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quarta-feira, 4 de junho de 2014

Sabores da Copa

Indicação de livro:

Sabores da Copa, da autora consagrada Roberta Saldanha, que já possui muitas publicações com a temática gastronômica, traz pratos típicos das cidades sedes da Copa. Para cada cidade a autora reuniu de 2 a 3 preparações e suas curiosidades, e o livro ainda traz um pequeno glossário (uma espécie de manual de sobrevivência culinária para o turista). Quanto a escolha dos pratos Roberta falou à Revista Aeroporto que se deu através da seleção de "receitas simples, descomplicadas e com ingredientes facilmente encontrados em feiras livres e mercados." (Revista Estação Aeroporto, Maio/14). 

Bem se vê que o livro na verdade é uma obra mais voltada para o público de língua inglesa. Tomei conhecimento do livro visitando algumas livrarias, quando ao me encaminhar à estante dos livros de Gastronomia (claro! rs) me deparei com Sabores da Copa, fiquei curiosa e fui logo bisbilhotar, visto que o livro estava em lugar de destaque e sem lacre de proteção. Pensei logo em comprar, só para ter uma espécie de relíquia do ano da Copa no Brasil, mas ao folheá-lo fiquei um pouco decepcionada com a obra, acredito que as cidades sedes têm muito a mostrar, gastronomicamente falando, e têm outros pratos considerados mais típicos, mas, o argumento da autora em escolher preparações fáceis e descomplicadas para não confundir os turistas não colou muito, não me convenceu. Por exemplo, no caso de Natal, as comidas típicas que autora escolheu foram o Bolo de macaxeira e a Paçoca de carne-seca, acho que poderia ter dado ênfase ao litoral, região mais visitada pelos turistas, onde eles degustam com mais frequência peixes e frutos do mar, como o peixe ginga servido tradicionalmente com a tapioca, a macaxeira ou aipim frita (em outra versão) também acompanhada por peixes fritos ou carne de sol, enfim, também achei o preço um pouco "salgado" R$ 90. Porém, a obra não deixa de ser uma oportunidade de registrar e carimbar para o mundo os sabores (um pouco) que cada cidade do Brasil traz consigo. 

1ª Edição, 2014.



Em edição bilíngue, a obra apresenta a possibilidade fácil para o falante do idioma inglês de preparar preciosidades nacionais como o bolo Souza Leão, representando o Recife, cuja receita esteve fechada a sete chaves pelas famílias pernambucanas. (Revista Prazeres da Mesa, Junho/14)

sexta-feira, 4 de abril de 2014

HIGIENIZAÇÃO CORRETA DOS UTENSÍLIOS DE COZINHA PREVINE CONTAMINAÇÕES

HIGIENIZAÇÃO CORRETA DOS UTENSÍLIOS DE COZINHA PREVINE CONTAMINAÇÕES
 
 
A higiene é sempre importante, principalmente dentro da cozinha. Tábuas, potes e buchas podem acumular restos de comida que favorecem a proliferação de bactérias, como explicaram o infectologista Caio Rosenthal e o microbiologista Eneo Alves da Silva no Bem Estar desta segunda-feira (21).
Por exemplo, se uma pessoa colocar uma carne assada sobre uma tábua contaminada, ela pode ter intoxicação ou infecção alimentar. Em alguns casos, os anticorpos podem proteger o organismo dessas toxinas, mas nem sempre é bom contar com a sorte. Crianças e idosos têm menos anticorpos e são mais suscetíveis a esses problemas, por isso é bom reduzir o risco dentro de casa.
Para limpar alimentos e utensílios, os médicos recomendam usar uma colher de água sanitária ou hipoclorito de sódio para cada litro de água. Mas além da limpeza, é importante também observar o estado de conservação dos objetos.
No caso das tábuas, as fissuras são sinais de alerta porque são ambientes propícios para o acúmulo de restos de comida, que servem de alimento para as bactérias. Nesses casos, a higiene é ainda mais importante, mas o ideal mesmo é que a pessoa compre uma tábua nova.
As esponjas podem também ser contaminadas dessa maneira porque podem acumular restos de comida e gordura.
Segundo os especialistas, é comum encontrar coliformes fecais nas esponjas - por exemplo, se a pessoa lava a alface com a raiz, a terra desse alimento pode se concentrar na pia e, ao passar a esponja, as bactérias se acumulam. A limpeza deve ser feita com água fervente e jamais no microondas porque a esponja pode pegar fogo dentro do aparelho.
 
 
 

 

sábado, 29 de março de 2014

Doce de leite caseiro


Há muitos produtos industrializados que quando são produzidos artesanalmente, em casa, por exemplo, não ficam parecidos com os que encontramos em supermercados e lojas afins, exatamente por não levarem em sua composição conservantes, corantes e espessantes industriais, que agregados ao produto intensificam o sabor, o brilho, a consistência e aumentam a vida de prateleira do alimento, ou seja, a validade. Mas, há uma sobremesa, muito apreciada, que pode ser feita em casa e assimilar-se ao industrializado sem fazer feio. É o doce de leite! Faço com frequência esta sobremesa para funcionários e pacientes do hospital em que trabalho. Gosto muito e por curiosidade resolvi pesquisar sua origem e encontrei a mesma história em todas as fontes que verifiquei. Essa versão extraí do site http://www.souvenir.ind.br/historia_doce_de_leite. 

"A origem do doce de leite é incerta, mas está ligada à rápida expansão na produção de sacarose de cana-de-açúcar nas ilhas ibéricas atlânticas, no século XV, e no Brasil, América Central e Antilhas a partir do século XVI e à possibilidade de seu uso para preservação do leite. Como primeiro edulcorante de produção em grande escala, o açúcar da cana passa a ser usado na conservação de vários produtos orgânicos, inclusive o leite de vaca ou de cabra, dando origem a produtos similares ao doce de leite atual, pastoso ou sólido, em toda a América Latina e em determinadas localidades ibéricas.
Na Argentina existe um relato popular e lendário que data a sua invenção em 1829. Nessa época estava prestes a assinar um tratado de paz entre o governador Juan Manuel de Rosas e o seu inimigo político Juan Lavalle numa fazenda do governador na localidade de Cañuelas, na periferia de Buenos Aires. O Sr. Lavalle foi o primeiro a chegar e, cansado, deitou-se na cama de Manuel Rosas, e acabou dormido. A criada de Rosas, enquanto fervia o leite com açúcar (preparação conhecida nessa época como 'lechada') para acompanhar o chá da tarde, encontrou-se com Lavalle dormindo na cama do patrão. Ela considerou uma insolência e foi avisar os guardas. Pouco tempo mais tarde chegou Rosas, e não ficou chateado com Lavalle, então pediu à criada o chá com leite. Esta lembrou nesse momento que tinha abandonado o leite com açúcar ao fogo, deixando esquentar durante muito tempo. Ao regresar, a criada encontrou uma sustância espessa e amarronzada. Seu sabor agradou Rosas e contam que compartilhou o doce com Lavalle enquanto discutiam os pontos do tratado, dando assim origem acidental ao doce de leite."


Um parêntese, ganhei uns potinhos de doce de leite oriundos da Argentina (lá da terrinha que possivelmente se originou o doce) das marcas Patagonian 40g e Cara Negra 45g. Uma delícia, cada um com sua particularidade no sabor. Às vezes compro pronto e também gosto de fazer cozinhando a lata de leite condensado. Mas, quando não, faço o caseiro e dá super certo!




Minha receita de doce de leite

3 litros de leite
1 kg de açúcar

Levar os ingredientes em panela grande ao fogo e deixar cozinhar até reduzir de volume e ficar caramelo e espesso. Mexer de vez em quando. Não deixar no fogo até endurecer porque a consistência cremosa só é adquirida depois de esfriar.
Armazenar em geladeira em depósito fechado. Validade 5 dias.

- Algumas pessoas usam bicarbonato e/ou glucose de milho para conservar. Baunilha para aromatizar e agregar mais sabor.