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segunda-feira, 19 de março de 2012

Brigadeiro sem leite condensado

Minha cozinha, Meu laboratório...
Adoro testar receitas, principalmente pratos doces. E foi "fuçando" na internet que encontrei esta receita em um blog e resolvi experimentar este brigadeiro sem leite condensando. O preparo é fácil e o resultado satisfatório, exceto pela quantidade, pois é, a proporção de ingredientes que se segue rende aproximademente 120g de brigadeiro (é pouco né?!). Este resultado da primeira foto rendeu 117g (foi o 4º teste). Já fiz um usando colheredas mais generosas que rendeu 150g.
  • 1 xícara de chá de leite - 240ml
  • 3 colheres de sopa (rasas) de achocolatado - 30g
  • 1 colher de sopa (rasa) de chocolate em pó - 10g [usei aqui com 33% de cacau]
  • 1/2 colher de sopa de manteiga sem sal - 10g
  • 3 colheres de sopa (rasas) de açúcar - 30g
  • Levar ao fogo brando todos os ingredientes em uma panela pequena (tipo papeiro), mexendo sempre. Quando começar a borbulhar e o fundo da panela aparecer o brigadeiro terá aparência de um creme ganache. Continuar mexendo até adquirir consistência cremosa (reduzirá em pelo menos 1/3 do volume inicial). Esperar esfriar e utilizar como desejar.
    Nota: a receita original leva 20g de manteiga (1 colher de sopa) e 4 colheres de sopa de achocolatado, particularmente achei mais doce, então usei 3 de achocolatado para 1 de chocolate em pó (33% de cacau) e 10g de manteiga para ficar menos amanteigado (na foto do 1º teste o brilho denuncia a quantidade de manteiga). Rende um pouco menos, mas o resultado é mais agradável.
    1º Teste do brigaderio sem leite condensado.
    Nem esperei esfriar direito! Usei como recheio e cobertura de cupcake de baunilha e acrescentei bowls de chocolate ao leite e branco (bolinhas de cereal) na decoração.
    Fazendo uma análise sensorial do produto posso afirmar que textura, cor, brilho e sabor assemelham-se muitíssimo ao brigadeiro convencional (com leite condensado). Desvantagens: rende pouco e demora mais pra ficar pronto cerca de 20 minutos contra 8 minutos do original.
    Fotos: Mariselma Torres

sexta-feira, 9 de março de 2012

Bolo de fubá com óleo de coco


No último post comentei sobre o óleo de coco e me comprometi de trazer aqui ao Cajucomcamarao uma receita de um bolo de milho ou melhor de fubá (que por sinal eu adoro) que levasse este ingrediente, na verdade, fiz uma substituição do óleo de soja que a receita pedia. E o resultado vocês conferem logo abaixo.
Características da preparação:
Prato doce
Tempo de forno: 40min a 50min (em média)
Rendimento: 15 porções
O que você vai precisar:
Uma panela média
Espátula de silicone
Xícaras medidoras
Colher de sopa
Batedeira
Forma de furo central (20 cm de diâmetro)
Balança de cozinha (te dará precisão na receita)
Ingredientes:
  • 2 colheres (de sopa rasas) de margarina ou manteiga sem sal = 40g
  • 2 e 1/2 xícaras (de chá niveladas) de fubá = 290g
  • 2 xícaras (de chá niveladas) de açúcar refinado = 390g
  • 2 xícaras (de chá) de leite = 480ml
  • 1/2 xícara (de chá) de óleo de coco = 120ml
  • 06 ovos (clara e gema separadas)
  • 2 colheres (de sopa rasas) de farinha de trigo sem fermento = 20g
  • 1 colher (de sopa rasa) de fermento em pó químico = 10g

Opcional: pode ser acrescentado à receita uma pitada de sal, canela em pó a gosto e sementes de erva doce.

  • margarina ou manteiga para untar a forma e farinha de trigo suficiente para polvilhar
  • açúcar e canela em pó para polvilhar o bolo depois de pronto.

Preparo:

  1. Em uma panela colocar a manteiga sem sal, o óleo de coco, o sal, o açúcar, o fubá e o leite. Levar ao fogo médio por aproximadamente 10 minutos ou até cozinhar, mexendo sempre. Deixar esfriar.
  2. Bater as claras em neve. Reservar.
  3. Colocar a preparação depois de fria na batedeira e adicionar as gemas, a farinha de trigo, a canela em pó. Bater por cerca de 5 minutos na velocidade média, acrescentar o fermento em pó.
  4. Por fim, incorporar as claras em neve e a erva-doce, com o auxílio de uma espátula fazendo movimentos de baixo para cima. Despejar a massa em forma untada e enfarinhada, assar em forno pré-aquecido em temperatura média (180ºC) por cerca de 40 minutos ou até dourar.
  5. Desenformar e polvilhar com açúcar e canela.

Observações: os valores em gramas (g) ou mililitros (ml) correspondem a uma xícara de 240ml.

Agora uma comparação que me permito fazer, já que, testei a receita com dois óleos diferentes: (1) coco e (2) girassol.

(1) mais úmido e amanteigado, sabor residual do óleo e odor característico.

(2) um pouco menos amanteigado, de aparência enxuta [pouco úmido], sabor residual de milho.

Ambos saborosos e fofinhos, mais eu prefiro o com óleo de coco.

Fotos: Mariselma Torres

terça-feira, 6 de março de 2012

De olho na saúde: Óleo de coco


A busca incessante pelo corpo perfeito, bem definido e magérrimo está cada vez mais infiltrada na mente do ser humano. Cada dia surgem mais e mais receitas, dietas milagrosas ou alimentos superpoderosos, que de fato podem até surtir efeito em determinados organismos, mas devem ser pesquisados e analisados para que não se tornem uma regra geral e sejam adotados indiscriminadamente pelas pessoas a ponto de comprometer a saúde delas. O alimento adotado atualmente como o queridinho das dietas, e por isto está em alta, é o óleo de coco, sendo consumido como suplemento na forma líquida ou na de pílulas, com a proposta da perda de peso. Porém, não se esqueçam, queridos leitores, que muitos alimentos, bebidas, sementes, produtos naturais entre outros, caíram no gosto popular e também, logo em seguida, no esquecimento, pela falta de estudos científicos mais profundos e resultados práticos que comprovassem sua eficácia.
Neste último final de semana a revista Veja publicou: Óleo de coco: para emagrecer, não passa de bobagem. Pode ser que funcione sim, como muitos alegam, porém, as pessoas se esquecem que o emagrecimento é consequência de uma alimentação adequada e saudável associada à prática de exercícios físicos regulares e que o indivíduo deve aliar isso à uma qualidade de vida, qua implica em saúde (bem estar físico, mental e social). Sou da opinião que tudo em excesso prejudica. Não aderi à moda, mas em nome da ciência gastronômica acabei fazendo um teste na minha cozinha, um bolo de milho com óleo de coco. O resultado contarei no próximo post. Então, sobre matéria acabei extraindo este trecho pela sua relevância para nós gastronômos ou simples amantes da boa comida: "Não há mal nenhum em usá-lo, em sua forma líquida, como substituto do óleo de origem animal ou mesmo do óleo de soja na preparação de alimentos. Ele faz parte do grupo de gorduras vegetais, mais saudável do que as animais. No entanto, é rico em gorduras saturadas. O azeite de oliva, por exemplo, tem gorduras insaturadas. Para cozinhar, tudo bem. Para emagrecer, fora de questão. Sem comprovação — As pesquisas que encontraram tanto benefícios como malefícios no alimento não foram capazes de explicar o mecanismo envolvido. Há quem atribua ao óleo de coco a condição de um termogênico, ou seja, algo capaz de aumentar a queima de calorias no corpo. Substâncias termogênicas estão presentes no café ou no chá verde, por exemplo, mas também podem ser encontradas em suplementos alimentares. Mas, de novo, nada foi comprovado."
Saiba mais sobre:
COLESTEROL - é importante para o organismo para sintetizar vitaminas e hormônios, mas eles não circulam livremente pelo sangue. Para fazer isso, é preciso que se juntem às lipoproteínas, como a HDL (sigla para high density lipoproteins, ou lipoproteínas de alta densidade) e a LDL (low density lipoprotein, lipoproteínas de baixa densidade). A HDL impede que a LDL forme placas de gordura nas artérias que dão origem à aterosclerose, diminuindo ou obstruindo o fluxo sanguíneo, provocando infartos ou derrames.
ÁCIDO GRAXOS - são as moléculas que compõem a gordura, que pode ser encontrada na natureza em formato sólido (gordura) ou líquido (óleos). São formados por cadeias de carbono, que se ligam a moléculas de hidrogênios. Quanto mais ligações na molécula, mais saturada é a gordura.
GORDURA SATURADA - aumenta o LDL no organismo, que se deposita nas artérias e eleva o risco de problemas cardíacos. Pode ser encontrada em frituras, carne vermelha e em laticínios em geral.
GORDURA INSATURADA - diferente das saturadas, ajuda a reduzir os triglicerídeos, um tipo de gordura que em alta concentração é prejudicial, e a pressão arterial. Pode ser monoinsaturada ou poli-insaturada. Essa última pode ser, por exemplo, Ômega 3 e 6, que são os chamados ácidos graxos essenciais e são as gorduras encontradas em peixes, linhaça, castanhas e azeite.
veja.abril.com.br/.../oleo-de-coco-para-emagrecer