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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Creme crocante de Ovomaltine







Para os mantes de ovomaltine! Quando fiquei sabendo da existência desta delícia, pensei logo: "certamente aqui em Natal não tem!" E nem procurei saber, de tão convicta que estava. Mas, ainda bem que me enganei. Pouco mais de um mês depois quando "passeando" por um supermercado me deparei com o sujeito na prateleira e não acreditei, não exitei em comprá-lo, estava lá Creme Crocante de Ovomaltine, um alimento a base de extrato de malte, cacau e avelã (não tem como ser ruim) e ainda pra melhorar com crocantes de ovomaltine. Quando abri o potinho à primeira vista me assustei com a aparência, pois tem uma fina casquinha endurecida, parecendo ressecada mesmo, mas é puro disfarce. É realmente cremoso e os flocos de ovomaltine são crocantes, parece bobagem falar assim, mas verdade seja dita, dando um contraste fantástico de sabores, só provando pra comprovar. Também tem um forte sabor residual, que permanece na boca por um tempo mais prolongado. Sugestão para comer (se é que é preciso), com torradas, no pão, com bolo, com sorvete, com biscoitos salgados, puro mesmo, é uma ótima pedida! Como se já não bastasse o famoso milkshake de ovomaltine (que eu adoro), mas essa agora pra acabar com qualquer dieta! Encontra-se em duas proporções 180g e 380g. É um produto de preço um pouquinho caro, que varia de estado para estado, mas que vale a pena uma vez outra adquirir e degustar.



Mas o que é ovomaltine?


O ovomaltine foi criado em 1904, em Berna, na Suíça pelo Dr. Albert Wander. Na Escócia, o malte é matéria-prima do uísque. Os suíços resolveram experimentá-lo misturando com ovo e leite. Resultou no ovomaltine. Em sua composição escontramos leite, cacau e malte (E o ovo do nome é por conta da pasta de clara e gema que se borrifa com ar quente, criando uma camada de ovo em pó). Lançado primeiramente como um produto medicinal voltado para as crianças (como uma espécie de suplemento alimentar), o Ovomaltine se tornou gostoso após sugestões de misturá-lo com mel, cacau e leite para entusiasmar as crianças a consumi-lo. Em sua formulação, Ovomaltine possui mais de 20% de extrato de malte, o que o torna um produto bastante nutritivo e uma fonte saudável de energia. O Ovomaltine pertence ao grupo Associated British Foods. O produto é conhecido como Ovomaltine em várias partes do mundo. Lá na Itália é conhecido por Ovomaltina. Quando chegou na Inglaterra em 1909, houve um erro no registro da sua marca, que o levou a ser registrado como Ovaltine.



Só para saber mais:



O UÍSQUE - EXTRATO DE MALTE


Malte é cevada morta na infância. Os produtores deixam os grãos germinar e interrompem o processo no meio. Mau para a cevada, que não se reproduz, mas bom para a gente: os grãos ficam com um sabor especial nessa fase. Um sabor que inspirou os escoceses a ver o que dava transformar malte em álcool. Deu certo. A diferença é que a versão deles fica melhor com gelo que com leite.


À CARBONARA - OVO


Taí o ovo do Ovomaltine. Eles borrifam uma pasta de claras e gemas com ar quente até ela virar um pó, que serve como uma fonte de vitaminas B e de proteína. Ovo em pó, por sinal, é tão nutritivo quanto o não-em-pó. Como ele também é um bilhão de vezes mais fácil transportar, virou uma das rações básicas das tropas na 2ª Guerra Mundial.


O ÓLEO DE SOJA - LECITINA


Deixa o pó mais encorpado e, de quebra, faz com que ele se dissolva mais fácil no leite. Aqui ela vem de vapor de óleo de soja. Mas nosso fígado também produz lecitina. A do corpo ajuda a conservar pele, cabelo e unhas. Sem a lecitina, as paredes das células ficariam duras - e as células morreriam mais rápido.


O SAL - CLORETO E CARBONATO DE SÓDIO


Ele é doce, mas tem um coração salgado. O Ovomaltine leva sal na fórmula. É para deixar a parte doce menos enjoativa. O carbonato de sódio, um dos sais aqui, é usado para produzir embalagens de vidro e diminuir acidez em água de piscina.


O TURBO - GLICOSE


Se açúcar de açucareiro fosse um carro, glicose seria um dragster (veículo leve com motores extremamente potentes). O corpo assimila essa fonte de energia mais rápido. Bate na hora. Tanto que a glicose entra em doses cavalares naqueles shakes feitos para tomar antes e depois de pegar pesado na academia. O açúcar de cozinha, por sinal, é uma versão suavizada da glicose. O nome dele é sacarose: uma mistura de moléculas de glicose e de frutose, o açúcar dos vegetais.





Fontes: Superinteressante - ed. Outubro de 2010 e outros.

Fotos: arquivo pessoal

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Homenagem a Câmara Cascudo





Fonte: internet




O Evento "Pitadas de sabores e alimentos do Brasil - Homenagem a Câmara Cascudo", promovido pelo SESC Carmo - SP, acontecerá de 14 de outubro a 1º de dezembro de 2011, inspirado em um dos livros do autor: "História da Alimentação no Brasil", lançado originalmente em 1963. É a gastronomia nacional resgatando sua culinária através da obras de um escritor e folclorista potiguar, Luís da Câmara Cascudo. A programação será marcada por bate-papos, degustações e apresentações a cargo de chefs de cozinha, donos de restaurantes, pesquisadores e antropólogos, tudo com base no livro de Cascudo com o objetivo de analisar a formação da cozinha nacional. O evento consta com um total de oito (08) encontros, nos quais teoria e prática vão juntar-se para se entender a cultura alimentícia do Brasil, a partir das influências portuguesas, indígenas e africanas, que tão bem foram relatadas pelo escritor Câmara Cascudo.



Programação:


Dia 14 de outubro - Abertura: explanação de Pedro Vicente Costa Sobrinho, da Academia Norte Rio-Gandense de Letras, falando sobre a obra de Cascudo. Em seguida a chef Carla Permambuco, do restaurante Carlota, fará a palestra "Juntando a fome com a vontade de Saber".

Dia 20/10 - o tema será o "Banquete dos Orixás", com a chef Tereza Paim, do restaurante Terreiro da Bahia, apresentando um prato à base de elementos africanos. Em seguida Reginaldo Prandi vai contextualizar as influências africanas na alimentação brasileira.

Dia 27/10 - o tema será "Caciques do Brasil", com o professor de História da Gastronomia da Universidade Anhembi-Morumbi, Ricardo Maranhão. O prato ficará a cargo do chef Ofir Oliveira, organizador do Festival Sabor Selvagem da Amazônia.

Dia 03 de Novembro - a historiadora Wanessa Asfora ministra a palestra "Ora pois", sobre as infuências lusitanas. O prato ficará a cargo do chef Mauro Fernandes do restaurante O Marquês.

Dia 10/11 - será a vez do "Baião-de-todos", abordando a importância da farinha, do feijão e da carne seca durante o Brasil colonial. O chef Rodrigo Oliveira, do restaurante Cozinha Mocotó, fará um prato baseado nesses ingredientes.

Dia 17/11 - abordando o tema "Rapadura é doce, mas não é mole não", o jornalista gastronômico e professor de antropologia da Estácio de Sá, André Bocatto, falará sobre a chegada do açúcar no Brasil colonial. O prato ficará a cargo de Morena Leite, proprietária do restaurante Capim Santo.
Dia 24/11 - Adriana Lucena (chef e pesquisadora potiguar) e Daniela Narciso (sommelier e administradora) conduzirão o tema "Pimenta na panela dos outros é tempero". Elas abordarão a presença constante da pimenta na dieta nacional, diversidade e harmonização com diversos pratos diferentes.

Dia 1º de dezembro - o evento se encerra com o tema "Por cima do leite não há fruta que deleite", um bate-papo sobre as frutas favoritas dos brasileiros, conduzido por Douglas Bello, e também Flávio Frederico, conhecido por seu uso de frutas nacionais na alta confeitaria.







Mais informações: www.sescsp.org.br/sesc/programa_new... e www.tribunadonorte.com.br/noticia/gastronomia-nacional